A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) reinaugurou na última terça-feira (05/04) o auditório principal de sua sede central. A revitalização do espaço incluiu todo o sexto andar do edifício.
A cerimônia também marcou o lançamento e a noite de autógrafos do livro “Amin Calil, o visionário que revolucionou a Acirp”, de autoria de José Manuel Lourenço. Todos os convidados foram presenteados com uma cópia da obra.
Líder empresarial, Amin Antônio Calil foi eleito presidente da Acirp em junho de 1941, tendo sido reeleito por diversas vezes, até o ano de 1958. Em 1962, voltou à presidência, exercendo o cargo até 1968.
Foi o idealizador e, em sua gestão, foi inaugurado, em 8 de agosto de 1954, o “Palácio do Comércio e Indústria” (na esquina das ruas Visconde de Inhaúma e São Sebastião), sede da entidade e cujo auditório principal leva seu nome.
O evento, que contou com a presença de autoridades e familiares do homenageado, teve como ponto alto a apresentação ao público de duas gravações raras, feitas originalmente em vinil.
A primeira trazia a voz do ex-prefeito Antônio Duarte Nogueira, pai do atual chefe do Executivo, presente na cerimônia.
A segunda trazia a voz do próprio Amin Calil, inédita para muitos dos presentes, inclusive seus descendentes.
Ex-presidente da Acirp, o empresário Maurílio Biagi Fillho, discursou e relembrou as conquistas para Ribeirão alcançadas pela Família Biagi e por Calil à frente da entidade.
Em nome da família, Renata Calil Machado, neta do empresário, doou à Acirp um acervo de fotografias, entregue ao atual presidente Dorival Balbino e à sua sucessora, Sandra Brandani. O material resgata importante parte da história da cidade.
Balbino aproveitou para relembrar algumas das aventuras de Calil contadas no livro, entre elas a construção do edifício-sede, e traçou um paralelo entre o progresso trazido por ele à entidade e os que vêm sendo desenvolvidos na atualidade.
“Amin Calil trouxe relevância para a Acirp pelo seu próprio prestígio e recebia aqui na entidade grandes políticos da época. Planejamos uma homenagem ao cinquentenário da sua morte em 2020, mas devido à pandemia só pudemos concretizar agora”, contou Balbino.
