01/07/2022 por Opa Comunicação

ACIRP premia empresas exportadoras de Ribeirão e região

ACIRP premia empresas exportadoras de Ribeirão e região
01/07/2022 por Opa Comunicação

Solenidade reuniu autoridades, intelectuais e representantes de empresas na última quinta-feira (30/6) na Distrital Leste/Norte

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto anunciou na noite da última quinta-feira as empresas associadas vencedoras da 6ª edição do Prêmio Exporta Ribeirão e região. A solenidade de premiação foi realizada na sede das distritais Leste e Norte, nos Campos Elíseos.

O Prêmio é uma iniciativa do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da ACIRP que reconhece processos de exportação de empresas de pequeno, médio e grande portes com base em volume anual exportado, quantidade de funcionários, selos de controle de qualidade, mercados compradores e número de patentes, entre outros aspectos.

As empresas vencedoras são divididas nas categorias Ribeirão e Região e classificadas pelo volume exportado em dólar.

            Na categoria empresas exportadoras de Ribeirão Preto, as vencedoras foram Olidef Medical (até US$ 1 milhão); Expansão BR (entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões) e Alliage (acima de US$ 10 milhões), confirmando a vocação da cidade nas áreas de produção e exportação de equipamentos médico-odonto e máquinas agrícolas.

            Entre as empresas exportadoras da Região Administrativa 11 da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), os destaques foram para a exportação de produtos de saúde animal e commodities. Os prêmios foram entregues a UCBVET Saúde Animal (até US$ 1 milhão), Ouro Fino Saúde Animal (entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões) e Tereos Açúcar e Energia Brasil/Unidade Andrade (acima de US$ 10 milhões).

Na abertura da cerimônia, a vice-presidente da ACIRP, Sandra Brandani, citou que Ribeirão Preto ocupa o 38º lugar no ranking de exportações do Estado de São Paulo e que este índice pode ser melhorado com um trabalho conjunto.

“A nossa região tem uma riqueza e alta potencialidade exportadora. Precisamos nos unir para oferecer cada vez mais capacitação às empresas e reforçar parcerias com governos para o desenvolvimento local e regional”, declarou.

O diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), André Francisco Ignácio, comentou que o setor industrial tem convicção que a exportação é o ponto alto para a atividade empresarial brasileira. “O Brasil precisa de industrialização, empregabilidade e exportação”.

O secretário municipal de Inovação e Desenvolvimento, Eduardo Molina, também esteve presente e parabenizou o esforço das empresas brasileiras de empreender frente às mudanças de câmbio e crises econômicas.

“A empresa que quer exportar sai do conforto local e busca outro padrão, concorrendo com o mundo. Para isso, tem que ter custos e serviços de apoio competitivos. Essas empresas hoje aqui premiadas estão trazendo riqueza para a região. É um trabalho excepcional”, disse Molina.

O vice-presidente da RA 11 da Facesp, Francisco Pinghera enalteceu a iniciativa da organização do Prêmio.  

“Este é um projeto de muito interesse e a motivação da ACIRP é muito satisfatória, principalmente no momento em que estamos vivendo, que é desafiador e precisa de fortalecimento das entidades. É exatamente o que prega a FACESP, mantendo 420 associações comerciais no Estado e fazendo parcerias para oferecer base sólida para os negócios”, concluiu.

A programação contou ainda com a palestra “Desafios ao Comércio Exterior Brasileiro em um Cenário Volátil: pandemia e a nova Guerra Fria”, do professor de Economia e Relações Internacionais da FAAP e FGV Vinícius Rodrigues Vieira, que fez uma análise do momento atual e traçou projeções para os próximos anos.

Para ele, vivemos um cenário de perda da centralidade político-econômica do ocidente e o Brasil, por ser emergente, tem grande potencial diante da crise, podendo realizar negociações com diversos países.

“A pandemia e a guerra na Ucrânia acabaram provocando uma série de oportunidades para re-industrialização sem prejuízos nos investimentos e nas exportações de produtos primários do agronegócio”, avalia o especialista.

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